Dependendo da inclinação e desejos de cada um, será possível encontrar mais ou menos falhas nesta segunda sequela do mais histórico dos discos de Jay-Z. Mas a principal será sempre o "contentamento" exibido por Hov. Quase a chegar aos 40 anos, Jay já não sente qualquer necessidade de omitir o facto de gostar da vida de luxo que leva, e de ter um nível de conforto que lhe permite encarar o trabalho e a vida anterior nas ruas de outra forma. É preciso decidir, e eu decidi estar do lado de "The Blueprint 3". Passo a explicar, sendo este um disco de hiphop, preste-se atenção ao MCing. E a verdade é que ninguém sabe mandar o mundo todo dar uma volta caso não fiquem contentes com o que vêm como Jay-Z. Por mais relaxado que soe, nunca deixa de captar a atenção com a sua fluidez. "The Blueprint 3" é pop descontraída, ajudada por uma produção sintética a condizer, que leva Hova feliz para longe de crises de meia-idade. E em "Empire State Of Mind" temos já uma das melhores músicas novaiorquinas que existe.
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