
Pouco importará a Phil Elvrum se o conteúdo lírico das suas canções falar de morte, desespero e tragédias. A sua voz continua a soar incrivelmente melíflua, como que procurando apaziguar os medos alheios, paradoxalmente provocados pelas suas letras. Em "Wind's Poem", logo a faixa inicial é exemplo cabal, visto ser povoada por guitarras...black metal (ele tinha ameaçado). Não é algo que se prolongue pelo restante do disco, onde a toada musical se torna quase ambiental, com orgãos e ritmos a passo lento, que complementam o cantar de Elvrum. É possível achar "Wind's Poem" muito chato num momento, e deixarmo-nos transportar pela sua corrente amniótica no outro. O certo é que Elvrum continua a deixar uma pegada única na música actual.
Para ver - "Wind's Poem"
1 comentário:
Marcam a diferença!
Enviar um comentário