A natureza é, desde há muito, usada na música para não só descrever estados de espírito e acontecimentos diários, como para, graças ao uso das suas propriedades sonoras, amplificar, difundir, e atribuír novos significados a sons mais ou menos excêntricos. E não é por dividir o seu tempo entre uma capital (Helsinquia), e um mega-metrópole (Nova Iorque), que Vuk se abstém de usar a natureza como fio corrente de todo este álbum, onde exibe uma enorme proficiência para a construção de melodias, e toca uma panóplia gigantesca de instrumentos. Respirem fundo: harmónio, percussão, acordeão, xilofone, theremin, Rhodes, Hammond, kalimba, fósforos, kantele, jew’s harp, piano, instrumentos de sopro, e guitarra, baixo e bateria na última faixa do disco.
Continua
aqui, no remodelado Bodyspace.
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