domingo, 14 de junho de 2009

Magik Markers "Balf Quarry"



Depois do amansado, mas muito bom "Boss", que caminho escolheriam Elisa Ambrogio (voz e guitarra) e Pete Nolan (bateria)? À primeira vista - e subsequentes - foi um caminho seguro e experimentado. Não é que as ditas guitarra, voz e bateria soem mal, antes pelo contrário. Apenas que esta forma rockeira-em-transe-sensual de cantar e este arranhar da guitarra, procurando dar forma a ruídos que não a teriam sozinhos, já é conhecida, e uma certa banda fá-lo melhor desde 1980. Será cruel, e de certeza que a banda já ouviu isto muitas vezes. É daquelas coisas que, quando ouço, não consigo evitar. E não menciono a bateria, porque a esta falta a qualidade rock propulsora de Steve Shelley. Curiosamente, as músicas que melhor resultam são aquelas em que a voz de Elisa surge acompanhada de piano ou acordeão, onde estamos de ressaca a ouvir uma banda no-wave a tentar escrever algo audível, e não sabemos se é real ou efeito do tecto a girar. Arriscar foi bom na carreira dos Magik Markers. Será bom que continuem a fazê-lo.

Para ver - vídeo de "The Lighter Side Of Hippies"

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