terça-feira, 28 de abril de 2009

Fever Ray "Fever Ray"



Não sendo a primeira vez que falo aqui do projecto de Karin Dreijer Andersson, não é possível evitar uma menção ao seu álbum como um todo. Apetece usar o cliché, e falar de "Fever Ray" como o disco que coloca a synth-pop no meio dos fiordes, florestas e nevoeiros da Escandinávia natal de Karin. Não há aqui nada do que se vulgarmente se entende por melodias calorosas, ou refrões de estádio. "Fever Ray" é ferida que sangra lentamente, corpo preservado pela baixíssima temperatura, vozes que só podem existir, paradoxalmente, no vácuo. O caminho é lento, as palavras e os ruídos electrónicos fluem a um ritmo que poderia ser pachorrento, se não parecesse tão intenso. A ouvir de óculos escuros para evitar ofuscações.

Em baixo pode-se ouvir "I'm Not Done":

2 comentários:

NC disse...

MAAAAN, isto é mesmo COISA ESQUISITA!!!

Beep Beep disse...

Tu és cá um exagerado!